sábado, 29 de setembro de 2012

Inteligência e amor

O amor não é o oposto de coisa alguma: não é oposto de ódio nem de violência e também não deveríamos associar amor ao prazer e ao sexo. Amor, para muitas pessoas significa ciúme, ansiedade, posse e apego. Mas só há amor quando não há ciúme, ambição, agressividade nem ódio.
Quando existe amor, dele brota a compaixão e onde há compaixão há inteligência do pensamento que proporciona o sentido humano, segurança, estabilidade e uma profunda sensação de energia. Só existe amor quando a mente sabe morrer para si própria. O amor é muito simples... só ele traz harmonia à vida, pois nenhum argumento intelectual, nenhuma filosofia pode trazê-lo.
Ninguém nos pode ensinar a amar. Se pudéssemos aprender a amar num livro, assim como aprendemos matemática, este nosso mundo seria uma maravilha. O amor não é sentimentalismo, emocionalismo nem devoção. É um estado de ser lúcido, são, racional, incorrupto, do qual procede a ação total, a única que pode dar a verdadeira solução a todos os nossos problemas.
- Krishnamurti -

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O pensamento dinâmico

A importância da atitude certa, a despeito dos supostos obstáculos, poderia ser resumida pelo seguinte letreiro, que dizem existir numa das fábricas da General Motors:

Segundo a teoria da aerodinâmica, e como pode ser facilmente demonstrado através dos experimentos no túnel de vento, o zangão é incapaz de voar. Assim é porque o tamanho, peso e forma de seu corpo, em relação ao total de vento circulando, tornam-lhe impossível o vôo. Mas o zangão, que desconhece essas verdades científicas, segue para diante e voa de qualquer jeito”.

Resumindo:
a atitude é mais importante do que os fatos!
- Robert J. O’Reilly -

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O medo e a esperança

Dois rabinos tentam de todas as maneiras levar o conforto espiritual aos judeus da Alemanha nazista. Por dois anos, embora mortos de medo, enganam a Gestapo e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.
Finalmente são presos. Um dos rabinos, apavorado, não para de rezar. O outro, diferentemente, passa o dia inteiro dormindo.Por que você está agindo assim?” pergunta o assustado. “Para salvar minhas forças. Sei que vou precisar delas daqui por diante”, diz o outro.Mas você não tem medo?” “Eu tive medo até o momento da prisão. Agora, de que adianta temer o que já aconteceu? Agora começa o tempo da esperança!”.
- Paulo Coelho -